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Prof. Dr. Fabiano de Abreu alerta para os países latinos sobre um problema do Brasil

Neurocientista diz em palestra que o Brasil está vivendo um coletivo de transtorno de personalidade dramática derivado da ansiedade e da cultura da rede social e problemas na educação

Em palestra realizada nesta quarta-feira para o III Congresso Internacional de Neurociências, que está sendo realizado na Bolívia, o PhD em Neurociências, biólogo, antropólogo e historiador Prof. Dr. Fabiano de Abreu revelou como a sociedade global está sofrendo um processo de diminuição no Quociente de Inteligência, o famoso QI.

A palestra contou com a participação de diversos especialistas em estudantes, que acompanharam atentamente as explanações do neurocientista. “Estarmos vivendo um coletivo de transtornos de personalidades dramáticas devido a sintomas de perturbações que tem como precursor a ansiedade. O conceito foi aprovado pelo comitê científico e publicado; o estudo visa chamar a atenção do que venho tentando alertar desde antes da pandemia, sobre os riscos da ansiedade fora da homeostase e a necessidade de nos mobilizarmos para cuidar da saúde mental de todos”.

Fabiano ainda destacou: "Somos o país mais ansioso do mundo pois somos um dos mais violentos, a ansiedade, como pendência e parte do instinto de sobrevivência, está relacionada à fatores de risco, buscando mapas mentais com memórias negativas para nos tirar de situações de risco. Vincula-se isso as questões econômicas, políticas e a pandemia, foge do linear entrando em um perigoso declínio, favorecendo a busca por recompensa.

O neurocientista lembrou na palestra que este processo ocorre já que a ansiedade, como uma pendência, tende a buscar através da amígdala cerebral um mapa de memórias negativas para que possa “safar” da situação de perigo. “Logo, também de forma instintiva, a mesma ansiedade pede a liberação de dopamina para buscar um linear de equilíbrio que o tire da zona de ‘perigo’ e traga boas sensações. A questão é que o organismo tende a buscar mais as boas sensações já que este linear não é absoluto, ou seja, não há uma homeostase permanente e sim uma oscilação de sensações em busca do linear ou de ultrapassá-lo”.

Autor de artigos que provaram que a internet está deixando as pessoas menos inteligentes, o neurocientista acrescenta: “Essa situação aumenta o consumo de rede social e esta, por sua vez, formata uma cultura que pode acarretar em transtornos como narcisista e histriônico. A sensação narcísica é uma busca por recompensa. Pensar ter razão, ser negacionista, é uma maneira de ser recompensando liberando neurotransmissores como a dopamina, pela satisfação da própria razão, mesmo que abstrata”.

Porém, ele lamenta: “A educação, o aprendizado, favorece a plasticidade necessária para que isso possa ser evitado, mas o problema é o nível que chegou a educação no Brasil e a falta de conhecimento do povo”, completou.

Denominado “Neuroeducação e Inovação em direção a um paradigma educativo na Bolívia", o III Congresso Internacional de Neurociências está sendo organizado pela UNIFRANZ NEUROSCIENCE INSTITUTE (UNI), entidade pertencente à Universidade de Medicina e Biologia UNIFRANZ.

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Publicado por
Dr. Fabiano de Abreu
Neurocientista e neuropsicólogo
em 01/02/2022 às 11:24

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