Mesmo não aparentando, o momento está esquisito! E como bem diz o provérbio latino, título deste texto, “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”.

Neste último fevereiro, enquanto os foliões se frustravam pela falta do carnaval, era lançado o satélite de observação Amazônia-1, equipamento com captação de imagens de alta resolução com tecnologia nacional. E para quê? “Para acompanhar o desmatamento na Amazônia!”, diriam alguns. E eu pergunto: você acha mesmo?! Não podemos ignorar que o governo federal está com ações contínuas contra a exportação clandestina de madeiras, coisa que era quase institucionalizada, debaixo de vistas grossas. Nisso incluímos outros itens: tráfico de drogas, envio absurdos de volumes de minérios diversos, botânica medicinal, etc. 

Minha preocupação não está nessas excelentes e necessárias atuações, mas na questão militar! Alguns de nossos vizinhos estão com sérios problemas internos, instabilidade política e apoio bélico estrangeiro. Já algum tempo a região norte tem visto ações rotineiras de “exercício militar” muito próximos de nossas fronteiras; e não faz muito tempo, houve até a intenção de um país invadir outro, passando pelo Brasil, o que seria uma absoluta violação de nossa soberania nacional. Não nos esqueçamos que potências militares de primeira grandeza têm alianças com aqueles que estão “inquietos” e não seria surpresa uma mobilização militar naquela área para barrar “surpresas esperadas”. Tudo é um jogo de interesses e a nós cabe cuidar do nosso quintal, antes que alguém se acha no direito de se favorecer e criar um “puxadinho” no terreno dos outros.

Vamos ficar atentos!