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CAPAS

CLAUDIA CATALDI

Cientista Política, Dra. Honoris Causa, Imortal no Rio, SP, MG e NY, a apresentadora de Tv é referência no Brasil e no exterior!

Claudia Cataldi Padron Áureo, conhecida como Claudia Cataldi nascida na cidade do Rio de Janeiro é uma jornalista, radialista, publicitária, palestrante, escritora e Influencer brasileira.

Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais, formada pelo IUPERJ-Instituto Universitário de Pesquisas do Estado do Rio de Janeiro.

Foi selecionada pela Organização das Nações Unidas - ONU em 2007 como bolsista para a pós-graduação em Desenvolvimento Social Sustentável na Universidade Hebraica de Jerusalém (HUJ, na sigla em inglês), na cidade de Rehovot-Israel.
Ministrou aula no Curso de Jornalismo Investigativo na OAB-RJ.

Possui pós-MBA em Marketing pela Coppead-UFRJ.

Pós graduou-se na EPPG-Escola de Políticas Públicas e Governo.

1. Desde 2006 apresentou na Rede Bandeirantes de Televisão, o programa Responsa Habilidade, conte-nos sobre esta experiência?

Resposta: Eu apresentava esperança. A possibilidade de dias melhores aos espectadores. Trazia à luz histórias vitoriosas de possibilidades que até então não haviam sido pensadas. Buscava através do prestigio do programa no primeiro setor (governos) e segundo setor, (empresas), financiar o terceiro (ONG´s). Foram toneladas de leite, fraldas, livros, roupas, alimentos não perecíveis, cadeiras de rodas, muletas, utensílios domésticos que tive a chance de entregar a essas associações. E a alegria era mais minha do que deles, ao vê-los receberem o que pediam. Amo fazer o bem...

2. Participou também na Rede CNT de Televisão dos Programas Deles & Delas e Jogo do Poder, apresentando-os. Ambos focados na política nacional, como era entrevistar os políticos?

Resposta: Sigo entrevistando-os...risos e adoro. A minha vida tem política por todos os lados. Sou daquelas que defende a atividade por entender bastante do assunto. Não há organização social sem política. E percebo que finalmente a população começou a buscar entender seu papel e tem cada dia mais, participado do debate político. Isso vai gerar frutos muito positivos para o futuro.

3. Atuou como Ouvidora do Governo do Estado do Rio de Janeiro através da Secretaria de Prevenção à Dependência Química Estadual, quando foi convidada para assumir posição executiva no board da Presidência da Casa da Moeda do Brasil, conte-nos como surgiram estes convites? 

Resposta: Eu assinava uma coluna diária no jornal mais antigo do Estado, O Fluminense. E por essa razão entrevistava os deputados, senadores, ministros e governador. Era voz comum entre eles, a minha discrição e tom apaziguador. Em um dos meus plantões, fui ao Palácio do Governo, questionar o governador sobre uma polêmica que estava circulando nas redes. Ele elogiou minha postura dizendo que eu tinha que servir ao Estado na Ouvidoria Geral do Estado e me fez o convite. Aceitei na hora.

4.  Você foi também Secretária Municipal de Comunicação, Promoção, Marketing e Eventos no município de Duque de Caxias. Por que você saiu para assumir a produção Executiva da TV Record-Rio?

Resposta: Porque como secretária minha atuação era bem limitada. Eu atuava no município que circunscrevia meu mandato, claro que com um dinamismo que acabou me rendendo o convite.  Já na TV, eu tive a chance de viajar o pais inteiro e exterior também. Fiz matérias incríveis, que me renderam prêmios aqui e fora do Brasil.

5. Você exerce vários cargos expressivos e de responsabilidade como é estar à frente como diretora de Jornalismo da Associação Nacional e Internacional de Imprensa. E apresentadora do Programa ALERJ, onde entrevista autoridades dos poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário?

Resposta: Uma responsabilidade do tamanho de um bonde...risos! 
Nossa Associação é bastante participativa na sociedade, sempre defendendo os direitos dos profissionais de imprensa. E por ser uma entidade internacional, abarca os colegas estrangeiros também, o que só aumenta a minha responsabilidade.
Sobre onde trabalho hoje, na TV Alerj, sinto gratidão por ter sido convidada justamente pelo presidente para apresentar um programa de debates que engloba todas as três esferas de poder. É a consagração de quase 35 anos atuando na televisão brasileira, pois já ia com meu tio para a TV Brasil, e servia de assistente de tudo dele desde meus 14 anos de idade.

6. Onde você mais gosta de atuar nas rádios ou na TV?
Resposta: Sabe filhos? Cada um tem seu jeito e é impossível escolher um? Pois é desse jeito... A TV traz em si o espetacular, a densidade da imagem, o glamour de toda a produção visual.
O rádio tem uma mítica deliciosa ao seu redor, que mesmo com tantas emissoras, canais, aplicativos, segue com seu público fiel e apaixonado. E sobretudo quando você é agraciada com a possibilidade de ter um programa que leva o seu nome como foi o meu caso, onde o público se identifica já assim de cara com o conteúdo, torna uma escolha excludente entre os dois, algo muito difícil.

7.  A política é sua grande paixão?

Resposta: No que toca ao trabalho sim. Não vivemos sem a política. Durante muitos anos eu assistia gente grande dizer que não queria saber dela, mas eu sempre me mantive dizendo, alertando que as Casas Legislativas jamais ficarão vazias, que temos que participar.

8.  Seu primeiro livro foi o infantil "O Sol que Queria Nascer de Noite", aos 6 anos de idade, como foi sua experiência no universo literário?

Resposta: Essa é uma dessas histórias incríveis, porque o livro do Sol ficou guardado por quase 40 anos numa gaveta e somente quando eu tive meus dois filhos em anos consecutivos, Claus nasceu em 2008 e Luca em 2009, que ele foi retirado. 
É que os dois parece que haviam combinado uma serenata e não paravam de chorar. 
Eu já havia tentado de tudo: chupeta, brinquedinho de luz, música e nada... no desespero de saber que tinha que trabalhar cedo no dia seguinte, me lembrei do livro e o peguei na gaveta. Eles ao ouvirem a história, mágica e inexplicavelmente pararam de chorar. 
Fui então para a rádio no dia seguinte trabalhar e entrei no meu programa ao vivo contando o episódio. Na mesma hora a produção me avisou que um empresário, ouvinte costumeiro, havia ligado encantado com a história querendo ler o tal livro. Depois de conhecer a história, se ofereceu para patrocinar a publicação da obra. Aí meu amigo imortal da ABL, Arnaldo Niskier ouviu a passagem do empresário e se ofereceu para recomendá-lo. 
Uma sucessão de gente fora de série, só podia ter tido um lançamento fora de série. Vendemos tanto que a Livraria Cultura pediu bis. Então eu que nunca tive a pretensão de ser escritora, virei uma contumaz. Naquela mesma noite cheguei em casa e escrevi o bilíngue The Salad Family, que foi adotado pela escola Britânica, a dos meus filhos à época, como referência de bom conteúdo lúdico-didático. Fui para a Rádio Globo no dia seguinte e comentei com meu colega de bancada, o saudoso Carlos Heitor Cony, que confrade na imortalidade do Niskier, se prontificou a referendar a obra. Novamente acabamos com o estoque no dia do lançamento, desta vez na Bienal do Livro. Resultado, novo convite para criar. Cobrindo eventos políticos, dei-me conta de que gente graúda se confundia em um verso das duas estrofes do Hino Nacional. Era o que eu precisava! Surgiu o livro Hino Nacional Brasileiro, que por força das minhas coberturas na presidência da República, acabou sendo referendado pelo então presidente, FHC. Já autora de três obras, fui convidada pela Colli Books para ir a uma feira literária em Frankfurt, onde a editora lançou meu novo título: O sol que queria tomar banho de lua, adotado nas escolas públicas de todo o pais.

    

9. Na TV Globo, foi convidada a fazer participações especiais nas novelas Alto Astral e também na Haja Coração, como foi contracenar com os elencos globais de peso e experientes?

Resposta: Foi leve, porque eu resido ao lado, literalmente, da Globo. Então pela proximidade geográfica o Thiago Lacerda e a Débora Nascimento com quem contracenei, por exemplo, já eram meus amigos.

10. No cinema, interpretou o "Anjo Bom" que recebia no céu o protagonista, o poeta Casimiro de Abreu (Danton Mello), que faleceu precocemente aos 21 anos, e no filme: Primaveras(2005), gravado no município de Casimiro de Abreu - Rio de Janeiro. Direção de Bernardo Belfort, como foi interpretar para o cinema?

Resposta: Experiência única, tudo muito diferente do meu conhecido mundo da tv. O tempo, a fotografia, as marcações... um aprendizado. Sobretudo porque a produção quis gravar na locação verdadeira, ou seja, nada de estúdios e sets. Fomos para a Cachoeira do Pai João, na cidade de Casimiro de Abreu mesmo.

11. Como foi desfilar e ser Musa (Acadêmicos do Cubango)?

Resposta: Um êxtase. Super recomendo que todo mundo desfile pelo menos uma vez na vida. Passar pela avenida representando sua escola, com a responsabilidade de levantar o público nas arquibancadas, toca o coração mesmo. Tanto que no dia seguinte eu estava lá estampada na capa do G! por ter sido a rainha que mais entusiasmou a passarela.

12. Você empossou a cadeira de número 17 da Academia mais antiga do Estado do Rio de Janeiro, a Fluminense de Letras. Assumiu a sua segunda Imortalidade, desta vez na cadeira patronesse pela escultora francesa, Camille Claudel na Academia de Letras de São Paulo, assumiu sua terceira Imortalidade, a primeira no exterior, na Academia Internacional de Literatura Brasileira, sediada na Flórida - EUA - parte da Focus Brasil Foundation também assumiu sua quarta cadeira de Imortal na Academia de Letras-ACLASP, existe alguma outra academia e cadeira que gostaria de ocupar?

Resposta: Sim, estou em constante processo de evolução. Mas não tenho nenhuma Academia alvo dos meus desejos não. Vou aceitar qualquer uma que me convidar. Uma honra!!!

13. Rápidas definições:

Um filme –Face off com John Travolta
Uma pedra – Safira azul 
Um sonho – que o Covid desapareça

E a quatro vezes Imortal, por Academias de Letras do Rio, SP, MG e a internacional em NY, recebeu mais uma honraria. Desta vez na Câmara de Vereadores de SP. Justo o reconhecimento pela sua inestimável colaboração jornalística à história do Brasil.E a quatro vezes Imortal, por Academias de Letras do Rio, SP, MG e a internacional em NY, recebeu mais uma honraria. Desta vez na Câmara de Vereadores de SP. Justo o reconhecimento pela sua inestimável colaboração jornalística à história do Brasil.

"Ser escolhida para representar as mulheres na edição que homenageia o Dia Internacional da Mulher, me fez perder o fôlego. Ainda mais às vésperas dos 51 anos...então aqui vai em forma de letras, o meu carinho e gratidão a esse casal exemplar, o CEO André Lap e Adelaide Lap que deveriam ganhar um prêmio de singeleza, educação e amorosidade. Isso sem falar na linda Jô Ribeiro, CEO da W7 Eventos, que muito me honra com a produção.
Não posso deixar de fora o escultor Paulo Robbert, meu irmão da vida, que me põe acima do pedestal que na verdade pertence a ele.
Amo gente, creio que dê para sentir. Valorizo as amizades, a cumplicidade. Desde sempre. E é este tipo de história que tenho para contar. Uma trajetória que, olhada de trás para frente, é vitoriosa, mas nem sempre foi assim.
Passei por muitos momentos nos quais não sabia como seguir, nem para onde. Depressão, sensação de sufocamento... e eu seguia sem entender bem como. Eis que entra o maior, Deus, e sem rastro nem ruído, conheço a serenidade. Algo que eu havia perdido e parecia ter sido para sempre.Por isso, faço questão de mostrar a parte bonita, glamourosa, elegante, mas também o caminho. Não seria justo contar a história pela metade. Então, nesta edição comemorativa, o que tenho a honra de registrar e recomendar, é que sigam. Sempre pelo bem, sempre pelo certo. Sempre buscando vestir o sapato da outra, que o milagre VAI chegar! 
Feliz dia Internacional da Mulher para a guerreira que te habita!"

Claudia Cataldi
Jornalista,  M.Sc.em Ciência Política e Relações Internacionais, 
 Dr. h.c.  em Literatura

 

Entrevista:
Jo Ribeiro
Jornalista

Ficha técnica:
Produção foto da capa: Kristhel Byancco
Cabelo e maquiagem: Paulo Robbert Coiffeur
Fotos: Júlio Cerino
Agência: W7 Eventos

Revista MaisBonita - 2018

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